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Tipo de operador a usar entre termos de pesquisa (OU, E)

Base bibliográfica - GERAL

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Tipo de operador a usar entre termos de pesquisa (OU, E)

Título: Reaprender a viver : trajetórias, aprendizagens e identidades de adultos com deficiência adquirida
Autor(es): Maria Benedita da Maia Lima ; orient. Maria Natália de Carvalho Alves
Publicação: Lisboa : IE-ULisboa, 2021
Descrição física: 406 p. : [documento eletrónico]
Notas: Vencedora de Menção honrosa no Prémio para as Ciências Sociais e Humanas do INR 2021 . - contém bibliografia, p. 369-397. - Tese apresentada ao Instituto de Educação da Universidade de Lisboa para a obtenção do grau de Doutor no ramo de Educação, Área de Especialidade de Formação de Adultos, sob a orientação da Prof. Doutora Maria Natália de Carvalho Alves.
Resumo: O presente estudo procura promover o conhecimento sobre a realidade da deficiência, ao objetivar compreender como é que pessoas confrontadas com esta circunstância na idade adulta aprendem a viver com ela, identificando trajetórias, vivências e identidades com ela relacionadas. Ancorado no paradigma relacional da deficiência – que a entende como produto da interação entre as circunstâncias pessoais e contextuais – este trabalho pretende dar voz a 21 adultos com deficiência neuromusculoesquelética adquirida, por via de uma abordagem metodológica qualitativa compreensiva que privilegia a escuta e a análise das suas narrativas sobre este plano da vida. Os dados recolhidos permitem a identificação de tipos específicos de trajetórias biográficas pós-deficiência em quatro grandes domínios da vida, bem como modos diversificados de viver e se identificar com esta circunstância, que são influenciados por múltiplos atores e fatores, demonstrando que a deficiência é uma realidade complexa e com inúmeras facetas, muitas delas bem distantes da visão trágica corrente sobre ela. Mais concretamente, este trabalho permite constatar que, apesar das consequências dramáticas que acarreta e das alterações nas trajetórias biográficas que determina, a deficiência também pode representar uma oportunidade de crescimento e de amadurecimento pessoal, com repercussões pessoais e sociais positivas, reforçando a conclusão de que o ser humano é capaz de aprender em qualquer altura, lugar e circunstância da vida, promovendo a mudança dos contextos onde se insere. Será por isso que estas pessoas se tendem a considerar incluídas na comunidade a que pertencem, nomeadamente nos círculos restritos que frequentam, onde é possível assistir a um processo de “normalização” da deficiência, apesar da existência de uma transacção biográfica, por vezes tensional, entre a identidade atribuída (identidade para o outro) e a identidade reivindicada (identidade para si). Desta forma, pode concluir-se que adquirir uma deficiência implica o desencadeamento de processos de aprendizagem de cariz experiencial, com repercussões significativas, existenciais e transformativas, que podem e devem ser explorados para promover uma reabilitação mais equilibrada e inclusiva de quem passa por este tipo de situações.. - ÍNDICE; Resumo; Abstract; Glossário de siglas; Glossário de termos médicos e de reabilitação; Índice; Índice de quadros; Índice de figuras; Índice de gráficos; Introdução; Capítulo 1 – Aprendizagem, deficiência e vida adulta; 1.1. A construção da deficiência; 1.1.1. As raízes da deficiência; 1.1.2. Formas de conceber e denominar a deficiência; 1.1.3. Os catálogos e as etiquetas; 1.2. Viver e sentir a deficiência; 1.2.1. Deficiência e sociedade; 1.2.2. O mundo da reabilitação; 1.2.3. A experiência subjetiva da deficiência; 1.2.4. Deficiência e identidade; 1.3. Deficiência e aprendizagem na idade adulta; 1.3.1. Desenvolvimento e vida adulta; 1.3.2. Experiência e aprendizagem dos adultos; Capítulo 2 – Dar voz aos atores; 2.1. Objetivos e campo de estudo; 2.2. Modo e técnicas de investigação; 2.3. Os atores da investigação; 2.4. Procedimentos de tratamento e análise da informação; Capítulo 3 – Aprender a viver com deficiência; 3.1. Retratos e trajetórias; 3.1.1. Fotografia de grupo; 3.1.2. Retratos de vidas com deficiência (Bruno/Marieta/Amadeu/Fernando/Hélder/Afonso/Adelaide/Vicente/Jaime/Abel/Jacinto/Jorge/Palmira/Julieta/Patrícia/Alexandra/Tiago/Marcelo/Nádia/Rute/Matilde); 3.1.3. Marcos e trajetórias tipo; 3.1.4. Atores chave nas trajetórias – Família/Cônjuges/Amigos/Técnicos e instituições/Outras pessoas com deficiência/Outros atores; 3.1.5. Síntese de ideias-chave sobre trajetórias e atores; 3.2. (Con)viver com a deficiência; 3.2.1. (Con)viver consigo próprio; 3.2.2. (Con)viver com os outros; 3.2.3. (Con)viver com a diferença; 3.2.4. Aprender com a deficiência; Conclusões – O que aprendemos com a deficiência; 4.1. As respostas possíveis; 4.1.1. Trajetórias, recursos e atores; 4.1.2. Vivências, questões identitárias e de participação social; 4.1.3. Aprendizagem e processos formativos inerentes à vida com deficiência; 4.2. Considerações finais; Legislação consultada; Bibliografia; Anexos.
Assuntos: DOENCAS NEUROMUSCULARES | ADULTO DEFICIENTE
Veja também: LIMA, Maria Benedita da Maia | ALVES, Maria Natália de Carvalho | Universidade de Lisboa. Instituto de Educação
Outros recursos:
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Localização: DE 018 (INR)
Capa

Título: Formação profissional destinada a pessoas com deficiência visual : um estudo de caso
Autor(es): Isabel Maria da Silva Valdeira Ferreira ; orient. Maria Natália de Carvalho Alves
Publicação: Lisboa : Instituto de Educação, 2010
Descrição física: 256 p. : [documento eletrónico]
Notas: contém bibliografia, p. 114-118. - Dissertação apresentada ao Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, para a obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação – Formação de Adultos, sob a orientação da Professora Doutora Maria Natália de Carvalho Alves
Resumo: A formação profissional e o desenvolvimento das competências adequadas à inserção no mercado de trabalho são preocupações muito atuais numa situação social marcada por uma conjuntura económica recessiva. Esta situação torna-se mais preocupante quando pensamos em formação e inserção profissional de pessoas com deficiências e incapacidades. As dificuldades da sociedade em aceitar completamente que estas pessoas têm competências que lhes permitem desempenhar o seu papel de membros produtivos são um obstáculo à sua completa integração. Este trabalho tem como objetivo procurar contribuir para um maior conhecimento sobre a formação e a inserção profissional destinada a pessoas com deficiência visual em Portugal, estudando uma instituição vocacionada para essa intervenção. Apresenta como objetivos principais (1) Conhecer, de forma aprofundada, os modelos de formação dirigidos à pessoa com deficiência visual na APEDV (Associação Promotora de Emprego de Deficientes Visuais) e (2) Compreender os processos de inserção profissional dos formandos da APEDV. Seguiu-se uma metodologia qualitativa e de estudo de caso na medida em que se pretendia estudar em profundidade aspetos particulares de uma instituição específica. A reflexão realizada permitiu-nos perceber o trabalho desta instituição é fundamental para permitir às pessoas com deficiência visual uma preparação profissional que as torne aptas para competirem no mercado de trabalho e que a avaliação do trabalho realizado e a realizar é executada de forma continua numa perspetiva de contínuo aperfeiçoamento, malgrado os constantes constrangimentos sociais, financeiros e institucionais.. - ÍNDICE; Introdução; Parte I: Enquadramento conceptual; Capítulo I – Construções sociais da deficiência visual; Capítulo II – Formação profissional; 2.1. Modelos de Formação profissional; 2.2. Formação profissional na deficiência visual; Capítulo III – Inserção profissional; 3.1. Definições de inserção profissional; 3.2. A inserção profissional na deficiência visual; 3.3. Medidas públicas de apoio à inserção de pessoas com deficiência em Portugal; Capítulo IV – Políticas europeias de promoção do trabalho e da formação profissional de pessoas com deficiência visual; Parte II: Estudo empírico; Capítulo V – Enquadramento metodológico; 5.1. Problemática e objectivos da investigação; 5.2. Opções metodológicas; Capítulo VI – Oferta e procura de formação na APEDV; 6.1. Caracterização da instituição; 6.2. Actividades e oferta formativa; 6.3. Integração sócio-profissional; 6.4. – A evolução da formação profissional Considerações finais; Bibliografia; Anexos.
Assuntos: FORMAÇÃO PROFISSIONAL | DEFICIÊNCIA VISUAL
Veja também: FERREIRA, Isabel Maria da Silva Valdeira | ALVES, Maria Natália de Carvalho | Universidade de Lisboa Instituto de Educação
Outros recursos:
MIMI type icon Clique para aceder 
Localização: DE 007 (INR)