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Tipo de operador a usar entre termos de pesquisa (OU, E)

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Tipo de operador a usar entre termos de pesquisa (OU, E)

Título: Molis - desejável e possível : ensaio sobre um modelo de intervenção social para a integração socioprofissional de pessoas com deficiência
Autor(es): coord. Belarmino Costa ; colab. Luís Roque [et al.]
Publicação: Fafe : Cercifaf, 2005
Descrição física: 227 p. : quadros, gráficos ; 27 cm + 1 cd-rom
Resumo: "A perspectiva de um modelo desejável e possível tem uma convicção profunda de que existirá algures um sitio onde as pessoas se tornam verdadeiramente pessoas e onde a formação adquire um sentido cada vez mais completo. Concebe e desenvolve a teoria de que um percurso de formação individual não se concretiza inteiramente senão quando se estende ao exterior e para lá das fronteiras em que se modela; senão quando descobre que é mesmo capaz e começa a adquirir uma nova imagem de si; senão quando consome ar e vida pela qual tem de lutar ao lado e em competitividade com outros actores. Por outras palavras, na confirmação e emprego das suas competências. A presença desta ideia no modelo é tao forte que afirma ser esta a fase em que o formando aprende a libertar-se das paredes institucionais e dos tutores que o apoiaram, e que o viram crescer para uma nova trajectória em que se arrisca. Neste espaço algo darwinista do labor quotidiano, aquilo que antes era um formando típico, estereotipado, um protótipo pincelado com as cores de um perfil, aprende a defender-se e a organizar-se, ganha ramos como as tenras árvores e estende-se por terrenos de liberdade que antes não ousaria imaginar. Nem ele, nem ela, nem a família, nem os amigos. Provavelmente ninguém que os tenha visto crescer. O nascimento para a verdadeira autonomia estará porventura a gerar-se nesta transmutação da identidade, isto é, do ser-através-dos-outros para o ser-consigo-mesmo, entre os demais. Alguns não o conseguirão, é certo. Nem à primeira tentativa, nem à segunda, talvez só mais tarde ou já tardiamente. Uns tantos não resistem a esta aprendizagem dura, feita de canseiras, de ordens, de olhares desconfiados ou desdém, mas também de energia e manhãs. E assim, como tantos outros humanos, vão trilhando meios caminhos, descrevendo ziguezagues estonteantes até encontrarem ramos de maior segurança e mais conformes às suas escolhas, gostos e concepções de vida, ainda que rudimentares e frágeis. Este é o espaço do trabalho num mercado aberto à aventura. Benvindos ao mundo social. Aqui se estrutura e consolida a aprendizagem integral, neste amplo espaço se forja a cidadania, nele se descobre o valor e se desfruta da verdadeira diferença. Estes são contextos de inserção das pessoas, dos profissionais, das pessoas em sociedade, com ou sem deficiência. É por esta ideia que o modelo se bate e nela reside a sua força inequívoca: de que existirá um lugar na sociedade onde cada pessoa pode e deve afirmar o seu real valor, pessoal e profissional, e cabe às organizações estimular e desenvolver os mecanismos de que o modelo dispõe, para que cada um vá o mais longe que é desejável, e lhe é possível, no seu caminho em direcção à cidadania plena. No modelo que se defende convictamente, neste modelo desejável e possível, não se diz: Por favor abram-me a porta, quero ir à sociedade! Antes, o modelo reafirma o princípio: Abram-se as portas, o nosso lugar é na sociedade".. - [ÍNDICE]; Introdução; I Parte - Fundamentos para a construção do modelo; 1. A construção de modelos; 1.1. O desejável e possível; 1.2. Percepções sobre a construção de um modelo desejável (que é possível); 2. Contribuições para a reflexão sobre um modelo desejável; 2.1. Contributos ético-filosóficos; 2.2. Contributos ecológicos; 2.3. Contributos para a Cidadania…; 3. Sobre o modelo desejável (à beira do possível); 3.1. Perspectivas teóricas nos caminhos da modelização; 3.2. Contrariar a história e refazer as práticas; 3.3. As Organizações na estruturação do modelo; 3.4. A Importância dos Profissionais de Reabilitação; 4. Características vitais do modelo; 4.1. Características gerais; 5. Indicações necessárias; 5.1. Necessidade de consciência crítica (apelo à missão institucional); 5.2. Consciência da necessidade de mudança (ciclos organizacionais); 5.3. Necessidade de práticas de modelização (cultura de projecto); II Parte - Experimentações do modelo; 1. Estudos realizados; 2. Os estudos; 2.1. Follow-up - Estudo 1; 2.2. Atitudes dos Profissionais de Reabilitação - Estudo 2; 2.3. Estudo sabre a Satisfação dos Beneficiários - Estudo 3; 2.4. Satisfação dos Empresários; 2.5. Satisfação das Famílias; 2.6. Satisfação dos Ex-Formandos; 2.7. Outras Experimentações; III Parte - Construção do modelo de intervenção socioprofissional para pessoas com deficiência; 1. Necessidade de um modelo de intervenção no campo da deficiência; 2. Pressupostos do modelo; 2.1. Contextualizar as intervenções; 2.2. Construir as abordagens à Iuz do conhecimento e dos contextos; 2.3. Actualizar a informação e produzir documentação; 3. Exigências do modelo; 3.1. Convicção e determinação (manter viva a utopia); 3.2. Capacidade de realização (incrementar a reengenharia dos processos); 3.3. Inovação e mudança (mudar, agir sobre a mudança, avaliar os resultados); 3.4. Disseminação, difusão e divulgação (plantar ideias e práticas para se arriscar a colher frutos); 4. Vertentes metodológicas do modelo; 4.1. Reflectir sobre a história do trabalho; 4.2. O trabalho como uma via para a emancipação; 5. Metodologias de trabalho e operacionalização de um modelo de intervenção; 5.1. Avaliar, orientar, encaminhar; 6. O Processo de IAOP (Quadro Sinóptico); 6.1. Objectivos centrais das actividades de informação, avaliação e orientação profissional / encaminhamento; 6.2. Formas de intervenção; 6.3. Acolher, potenciar, fazer emergir competências; 7. Formação profissional e emprego; 7.1. Enquadramento da formação profissional; 7.2. Pressupostos para a intervenção no âmbito da formação profissional; 7.3. Contextualização das problemáticas de integração; 7.4. Organização e desenvolvimento da formação; 7.5. A formação no centro; 7.6. A formação em posto de trabalho na empresa; 8. Estratégias para a empregabilidade; 8.1. Investir no acompanhamento e mediação; 8.2. Como operacionalizar a intervenção para a inserção social e profissional?; Conclusões gerais - As organizações na dinâmica do modelo; 1. A dimensão organizacional (espaço de enraizamento dos modelos); 1.1. Espaço de vivências (profissionais, educativas, formativas); 1.2. Cruzamento de trajectórias (plurifacetadas); 1.3. Territórios mistos de razão e emoção (gestão de narrativas em cima do tempo...); 2. A missão organizacional; 2.1. Acção Intra organizacional (visão, organização, tecnicidade, humanismo); 2.2. Acção Inter profissional (os colaboradores, os técnicos e os gestores); 2.3. A governação da casa e da imagem (descontinuidades); 2.4. A pertinência de uma mediação colaborativa e implicante dos dirigentes; 2.5. Avaliação no trabalho da organização; 3. Valores de cooperação (partilha, disseminação, incorporação, construção de conhecimento); 4. Construção de conhecimento (registos sobre as trajectórias; dos actores na sua aventura pelas peliculas territoriais); Bibliografia; Anexos - Fichas de Entidade
ISBN/ISSN: ISBN 972-98452-2-0
Assuntos: INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL | MODELO DE REABILITAÇÃO | FORMAÇÃO PROFISSIONAL | ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL | AVALIAÇÃO PROFISSIONAL | EMPREGADOR | ATITUDES | ACOMPANHAMENTO DE CASOS | TECNICO DE REABILITAÇÃO | HISTÓRIA DA REABILITAÇÃO | REDE SOCIAL | MERCADO DE TRABALHO | PORTUGAL
Títulos relacionados: desejável e possível | ensaio sobre um modelo de intervenção social para a integração socioprofissional de pessoas com deficiência
Veja também: COSTA, Belarmino | VEIGA, Carlos Veloso da | REGUEIRA, Marcelino | ROQUE, Luís | RIBEIRO, José Luís | NOGUEIRA, Graça | CAMPEÃO, Joaquim | CLEMENTE, Vanda | SIMÕES, José | DAVID, Isabel | ABRANTES, Ana | MARQUES, Célia | OLIVEIRA, IOLA | LOPES, Cristina Vieira | MERCA, Carla | MOREIRA, Rosa
Localização: T 579 (INR) - 09809
T 579.2 (INR) - 12977
T 579.3 (INR) - 13002
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