MFN:
39478
Identificador:
ac1deee7-187c-415f-9bc2-adafdb8331e6
Formato:
UNIMARC
Tipo de documento:
BOOK
Criado em:
2022-06-20 18:23:35
Alterado em:
2024-04-04 23:58:37
001 INR20220620165235
100 ^a20220620d2021 k y0porb0103 ba
101 0 ^apor
102 ^aPT
105 ^aa 001yy
106 ^ar
200 1 ^aReaprender a viver^etrajetórias, aprendizagens e identidades de adultos com deficiência adquirida^fMaria Benedita da Maia Lima^gorient. Maria Natália de Carvalho Alves
210 ^aLisboa^cIE-ULisboa^d2021
215 ^a406 p.^c[documento eletrónico]
300 ^aVencedora de Menção honrosa no Prémio para as Ciências Sociais e Humanas do INR 2021
320 ^acontém bibliografia, p. 369-397
328 ^aTese apresentada ao Instituto de Educação da Universidade de Lisboa para a obtenção do grau de Doutor no ramo de Educação, Área de Especialidade de Formação de Adultos, sob a orientação da Prof. Doutora Maria Natália de Carvalho Alves.
330 ^aO presente estudo procura promover o conhecimento sobre a realidade da deficiência, ao objetivar compreender como é que pessoas confrontadas com esta circunstância na idade adulta aprendem a viver com ela, identificando trajetórias, vivências e identidades com ela relacionadas. Ancorado no paradigma relacional da deficiência – que a entende como produto da interação entre as circunstâncias pessoais e contextuais – este trabalho pretende dar voz a 21 adultos com deficiência neuromusculoesquelética adquirida, por via de uma abordagem metodológica qualitativa compreensiva que privilegia a escuta e a análise das suas narrativas sobre este plano da vida. Os dados recolhidos permitem a identificação de tipos específicos de trajetórias biográficas pós-deficiência em quatro grandes domínios da vida, bem como modos diversificados de viver e se identificar com esta circunstância, que são influenciados por múltiplos atores e fatores, demonstrando que a deficiência é uma realidade complexa e com inúmeras facetas, muitas delas bem distantes da visão trágica corrente sobre ela. Mais concretamente, este trabalho permite constatar que, apesar das consequências dramáticas que acarreta e das alterações nas trajetórias biográficas que determina, a deficiência também pode representar uma oportunidade de crescimento e de amadurecimento pessoal, com repercussões pessoais e sociais positivas, reforçando a conclusão de que o ser humano é capaz de aprender em qualquer altura, lugar e circunstância da vida, promovendo a mudança dos contextos onde se insere. Será por isso que estas pessoas se tendem a considerar incluídas na comunidade a que pertencem, nomeadamente nos círculos restritos que frequentam, onde é possível assistir a um processo de “normalização” da deficiência, apesar da existência de uma transacção biográfica, por vezes tensional, entre a identidade atribuída (identidade para o outro) e a identidade reivindicada (identidade para si). Desta forma, pode concluir-se que adquirir uma deficiência implica o desencadeamento de processos de aprendizagem de cariz experiencial, com repercussões significativas, existenciais e transformativas, que podem e devem ser explorados para promover uma reabilitação mais equilibrada e inclusiva de quem passa por este tipo de situações.
330 ^aÍNDICE; Resumo; Abstract; Glossário de siglas; Glossário de termos médicos e de reabilitação; Índice; Índice de quadros; Índice de figuras; Índice de gráficos; Introdução; Capítulo 1 – Aprendizagem, deficiência e vida adulta; 1.1. A construção da deficiência; 1.1.1. As raízes da deficiência; 1.1.2. Formas de conceber e denominar a deficiência; 1.1.3. Os catálogos e as etiquetas; 1.2. Viver e sentir a deficiência; 1.2.1. Deficiência e sociedade; 1.2.2. O mundo da reabilitação; 1.2.3. A experiência subjetiva da deficiência; 1.2.4. Deficiência e identidade; 1.3. Deficiência e aprendizagem na idade adulta; 1.3.1. Desenvolvimento e vida adulta; 1.3.2. Experiência e aprendizagem dos adultos; Capítulo 2 – Dar voz aos atores; 2.1. Objetivos e campo de estudo; 2.2. Modo e técnicas de investigação; 2.3. Os atores da investigação; 2.4. Procedimentos de tratamento e análise da informação; Capítulo 3 – Aprender a viver com deficiência; 3.1. Retratos e trajetórias; 3.1.1. Fotografia de grupo; 3.1.2. Retratos de vidas com deficiência (Bruno/Marieta/Amadeu/Fernando/Hélder/Afonso/Adelaide/Vicente/Jaime/Abel/Jacinto/Jorge/Palmira/Julieta/Patrícia/Alexandra/Tiago/Marcelo/Nádia/Rute/Matilde); 3.1.3. Marcos e trajetórias tipo; 3.1.4. Atores chave nas trajetórias – Família/Cônjuges/Amigos/Técnicos e instituições/Outras pessoas com deficiência/Outros atores; 3.1.5. Síntese de ideias-chave sobre trajetórias e atores; 3.2. (Con)viver com a deficiência; 3.2.1. (Con)viver consigo próprio; 3.2.2. (Con)viver com os outros; 3.2.3. (Con)viver com a diferença; 3.2.4. Aprender com a deficiência; Conclusões – O que aprendemos com a deficiência; 4.1. As respostas possíveis; 4.1.1. Trajetórias, recursos e atores; 4.1.2. Vivências, questões identitárias e de participação social; 4.1.3. Aprendizagem e processos formativos inerentes à vida com deficiência; 4.2. Considerações finais; Legislação consultada; Bibliografia; Anexos.
606 ^aDOENCAS NEUROMUSCULARES
606 ^aADULTO DEFICIENTE
700 1^aLIMA,^bMaria Benedita da Maia
702 1^aALVES,^bMaria Natália de Carvalho^4727
712 02^aUniversidade de Lisboa.^bInstituto de Educação^4295
801 ^aPT^bINR^c20220620^gRPC
856 ^uhttps://www.inr.pt/documents/11309/760545/DE018_Reaprender_a_viver_Trajetorias_aprendiz_e_identid_de_adultos_com_def_adquirida/6858bd82-b076-40b4-b286-6184b5743940^zClique para aceder
859 ^uhttps://www.inr.pt/documents/11309/226343/DE018_Reaprender_a_viver_Trajetorias_aprendiz_e_identid_de_adultos_com_def_adquirida/b179860f-321a-44b6-b05e-a1d6f0bf6e0e?t=1712271181083
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